Estava eu na paz do senhor a olhar para o meu composto e a pensar na minha vida desgraçada quando vem a S. ter comigo e me diz para eu atentar naquele vulto preto ao fundo do laboratório. Na medida certa, cabelo rapado, moreno, vestido de preto, tudo comme il fault, mas ainda não lhe tinha visto a cara. "Quem é, S.?" "É o Italiano". Tau. Já sabia que vinha um italiano, mas pensei logo que ia ter cara de tanso. Enganadinha. Ainda bem que não confio no meu instinto. De um olhar tão intenso, que até pensei que tinha um risco com lápis preto na pálpebra inferior.
Calmo, reservado mas cordial. Despertou-me o interesse, mas não foi como aconteceu com o outro. Quando vi esse pela primeira vez o primeiro pensamento foi que aquele era para mim, mesmo o meu género. Lá estava o meu instinto desorientado.
Voltando ao Italiano, não percebo porque é que ele está no país em que está e naquela universidade, com tanta opção por esse mundo fora.
Só posso concluir que ou veio atrás de uma mulher (podia escrever /homem, mas ele tem vibe de macho hetero) ou está fugido de uma família muito poderosa de mafiosos. Só pode. Não vejo assim nenhuma explicação mais lógica.
Kilimanjaro (5)
Há 5 semanas
2 Response to Caraças, sou mesmo optimista
Humm!...
Estará *Pérola* a cheirar um monte de sarilhos q ninguém sabe - nem quer saber! - onde é q acabam, ou nem por isso?!
;P BeijOoOOoOO
ataca-o!!queremos pizza toooodos os dias e pasta!!
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