Fui ver o "nas nuvens" e gostei. Não esperava uma comédia, nem algo que me induzisse um estado de standby cerebral e realmente não foi isso que tive. O filme obriga-nos a concluir o que já concluí em Dezembro (ai que eu sou tão à frente): que a vida é muito melhor quando é partilhada com alguém. Ao longo da história a definição de alguém torna-se menos generalista: alguém que nos deixe feliz, que esteja lá para nós, alguém que queira o mesmo que nós, que aprecie a nossa companhia e que seja um companheiro para a vida. Há especialmente um diálogo entre a miúda de 23 anos e a gaja de 34 em que elas definem o que procuram num homem, que a miúda enumera características que não lembram nem ao menino Jesus, exigente como o caraças, só lhe faltava mesmo definir o tamanho da pilinha (tipo "24.3347cm")e em que a cota de 34 vai logo ao que interessa. Pimba. Ali só o essencial. O que ela enumerou foi o equivalente à base de uma pizza, que é aquilo que vai fazer com que os ingredientes adicionais sejam ou não bons. Não adianta se o topping da pizza é com trufas xpto (responsável), caviar de não sei quê (romântico, divertido, etc), se a base não for consistente, saborosa e estaladiça, o resto não presta.
O que me leva a concluir que afinal até sou madurinha no que toca a expectativas relacionadas com o sexo masculino.
Isto é só progresso.
Kilimanjaro (5)
Há 5 semanas
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