B.S., como sabes ainda continuo nesta Terra de Bêbados(q não posso criticar mto pois em tempos dourados de vez em qdo lá fazia parte desse grupo de alucinados) mas agora pergunto-me se não será tb uma terra de híbridos bêbados/tarados que ainda por cima se acham cheios de dignidade.
No meu fantástico e harmonioso local de trabalho, em que todos andamos vestidos de branco, com um sorriso pepsodent, a deslizar suavemente pelos corredores feitos de algodão doce cor-de-rosa, um funcionário decidiu brindar as funcionarias que lá estavam no turno da noite com a visão do seu próprio corpo em boxers e meias. E, prestável como todo o funcionário exemplar que se preze deve ser, ainda andou a perguntar se as senhoras precisavam de alguma coisa.
Como tão bem disse um colega meu, "ah, tanto escândalo...pelo menos o homem estava de meias! Pensei que estivesse em trajes indecentes."
Claro que o acto permaneceu impune, afinal nada pode estilhaçar a paz (a.k.a. passividade) do meu local de trabalho.
Nestes dias estava na estação a comprar o bilhete para Aveiro quando vi no quiosque uma revista de fotografia nova. Perguntei à senhora que lá estava o preço e lá comprei a revista.
Estava entretida a folhear a dita cuja, quando um senhor com um ar normalíssimo, mais vulgar não podia ser, me pergunta qual era o preço da revista e sobre o que era. Eu, pensando que ele tb queria comprar uma, respondi e nem um segundo tinha passado de dizer a última palavra, o gajo pergunta-me se era fotografia que estudava, ao que eu respondi que não, se trabalhava em Aveiro, ao que eu respondi outra vez que não, e onde é que eu trabalhava. Toma nota B, que isto foi super rápido (e eu e manhã sou super lenta),e foi quando o velho tarado, que de repente ficou com uma expressão vidrada, me perguntou onde é que eu trabalhava que me apercebi que algo estava errado. E como é q ele sabia que eu ia para Aveiro? Conclusão: o gajo já estava a ouvir qdo comprei o bilhete e continuou a ouvir qd comprei a revista.
Lá lhe respondi que ele não tinha nada a ver com isso, virei as costas e fui ler a revista para um sítio mais movimentado. Pois o velhote, cheio da sua razão, disse que eu era uma nojenta (lol) e que esta terra é uma m***a. Ora com esta última parte sou obrigada a concordar.
Achei refrescante ver que há pessoas que acham que se podem comportar da maneira mais suja e/ou imprópria que lhes apetecer e ainda conseguir manter um nível de dignidade que lhe permitam exigir educação e tolerância das pessoas que tentam ser civilizadas.
A esse género de gentinha nem deveria ser permitido que comessem de faca e garfo, no máximo dos máximos, comiam os restos deixados por gatos remelosos, pulguentos e mijados numas folhas amareladas de um jornaleco de segunda categoria.
E eu nem me acredito que perdi o meu tempo tão caro e tão precioso a escrever sobre este tipo de seres.
Lição de cultura Biatch: A.K.A. = also known as (afinal sempre havia algo de proveitoso neste post, hein? )
Kilimanjaro (5)
Há 5 semanas
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