Anúncios... recordações e dissertações

Desde a publicidade televisiva de um perfume da Lacoste que não arregalava a vista com um "hôme" tão jeitoso. A diferença é que neste anúncio, o naco suculento do género masculino anda nú a saltitar pela casa na brincadeira com uma almofada. Ai!, se aquelas paredes tivessem olhos e pudessem reter recordações e se aquele sofá pudesse contar as peripécias dos vários take... mas o que me faz sempre sorrir e suspirar é o seu olhar no fim ... Ai ai... E sinceramente, o anúncio apesar de ser um perfume masculino tem como público alvo as Senhoritas/Senhoras. Acredito que algumas delas compraram o perfume na tentativa de transformar o seu "mais que tudo" num salta pocinhas sexy. Ou pelo menos expectantes que o perfume fosse agradável o suficiente de forma a "incentivar" a relação. Visto que um bom cheirinho tem o seu "quê" de importância. Tudo pelo bem comum.
Ao contrário, na publiciade da H&M, o moçoilo está vestidinho, porém eu já o despi com o olhar. LOLOLOL
Simples e eficazes!
A publicidade...

A máxima que envolve a sardinha!

Em conversa com um amigo, este diz-me:
«A sardinha é como o ferrero rocher e mon chérie. Volta para o ano!»

Ainda existe quem desconheça a história do Bambi

Ora, mais um episódio televisivo...
Domingo à noite, o que se faz? Assisto ao programa Ídolos. E já passada a fase terrível onde abundam excessivamente os graves, agudos e personagens que fazem figurinha para terem os seus segundos de "fama", surge um episódio que captou a minha atenção.
O Sr. Pedro Boucherie Mendes disse a uma concorrente que a maneira como cantou até fez o Bambi voltar a sentir medo do leão ou do tigre. Correcção: o Bambi vive atormentado com os caçadores, Sr. Boucherie Mendes!
A minha interpretação é que isto deveu-se a uma hipotética confusão entre 2 clássicos; O Rei Leão e o Bambi.
Pequeno apontamento da sinopse, a história passa-se numa floresta onde os animais ficam agitados com a notícia do nascimento de um filhote de veado, Bambi. Ao longo da história, Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor, Falina. Porém , o seu tempo de paz termina quando um dia chegam os caçadores e matam a sua mãe, e o Bambi e os outros de sua espécie devem aprender a serem ferozes e corajosos para sobreviverem.
Concluindo, já houve quem desconhecesse a história do pequeno Bambi. Um clássico do cinema...

Fly on the shoe

Como estou numa de desabafos cá vai outra pérola.
Estava eu acompanhada por uma pessoa quando fomos interrompidas por uma varejeira. Uma sra varejeira!
Ora a big varejeira pousa no chão e a pessoa tenta pisá-la para lhe pôr termo à vida infeliz e foi bem sucedida, ficando a varejeira colada à sola e apesar de abanar o sapato estava complicada a remoção do cadáver. Durante este período; ocorreu-me a seguinte pérola: "Não são uns sapatos FLY mas sempre tens uma fly on the shoe!"
Eu sei, eu sei... Nada de recriminações, considero que é preciso um certo grau de autoconfiança e também de estupidez para dizer o que se pensa quanto mais escrevê-lo!
Vendo bem, essa pessoa até poderá ter sido muito amiga. Isto porque, ninguém gostará de encarnar numa varejeira, sendo que assim terá oportunidade de mais rapidamente, ou não, subir no patamar da reencarnação. Esperando sempre que esta pessoa assassina de varejeira não se cruze mais no seu destino.
Always look on the bright side of life...

Eu vs Consciência

Nada melhor do que retomar com algo totalmente desprovido de nexo...
Estava eu a ver tv, um dos 4 fantásticos canais genéricos, quando dei por mim a ter uma batalha com a minha consciência em forma de monólogo e passo a transpor em texto:
- EU: "Que coisa parva que estou a ver..."
- CONSCIÊNCIA: "Muda de canal! Muda!!!"
- EU: "Oh, é estúpida mas não deixo de querer saber como termina!... Eh pá, não me conhecia assim tão foleira, mas para estar a ver isto..."
- CONSCIÊNCIA: "Deixaste de ter qualquer direito de fazer juízos de valor!!! Se não fazias muitos deixaste de os poder pensar, quanto mais verbalizar!"
E assim, dando a mão à palmatória à consciência resignei-me a ver o fim de uma cena que nada, nada, mesmo nada, acrescentou à minha existência.
Shame on me!
Algo em minha defesa, não é difícil encontrar algo assim - desprovido de nexo - nos 4 canais portuguesinhos. Mas por favor, não sou exemplo e como tal, DESLIGUEM O TELEVISOR!
O que interessa são as pessoas que temos o privilégio de ter na nossa vida. Não as que forçamos que fiquem, mas as que lá estão só porque sim. Quem não quer, não faz falta nenhuma.
Quando alguém perde a vida, assimilamos bem assimiladinho o quão efémero é tudo isto.
Que a única escolha que devemos ter é optar por viver sempre o máximo de cada momento e de cada pessoa.
 

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