Life is a bitch

Estava no pseudo bar da instituição onde diz que trabalho, a conviver com uma das poucas funcionárias públicas que gosto, quando entram 2 mongas, também fp's, e alapam o derriérie volumoso na nossa mesa. Nas cadeiras da nossa mesa, não na mesa em si. Eu fiz logo aquela cara do "oh, f*dasse" e fiz questão de não lhes oferecer as minhas bolachas. Estou-me a cagar para essas regras de boa educação.
Entretanto acabou o assunto entre mim e a minha colega mesmo a tempo de ouvir um comentário entre as 2 biscas sobre um colega delas a quem eu apelido, e estou a ser simpática, acreditem, de matarruano. O gajo é alto de bochechas coradas como se tivesse estado a mamar vinho tinto e chouriço de caça na tasca da esquina, com uma camisa de xadrez aberta a antever o fio da cruz, com um sinal castanho enorme e redondo numa das bochechas, sobrancelhas carregadas, cabelo à porco espinho e cara de murcão. 
Como ando a ouvir mal, até pensei que não tinha sido nada daquilo que achava que tinha percebido. Mas confirmei com a minha colega. E era verdade. O gajo ia alterar o horário dele para assistir ao último episódio de uma das 5672 novelas da tvi. Ia voluntariamente alterar a vida dele para ver uma telenovela. Ele às vezes nem esperava pelos colegas pelo turno seguinte para não chegar atrasado a casa. Sim, para ver a novela. Ora a não ser que seja uma novela porno, não estou a ver a pressa.
Mas o que me deixa fora de mim, não é a atitude do gajo. Quero lá saber disso. O que me lixa é que até esse ser tem sexo! E eu não! Uma criatura desinteressante e apagada anda praí a foder sem pagar e eu, que sou interessante, divertida e boa e etc e tal, ando a seco!
Mas que bela merda!

Why is a raven like a writing desk?

Fui ver  Alice in Wonderland. Não consigo pôr em texto a genialidade do filme.
Só queria apontar que o Tim percebeu que a Alice era uma grande drógáda e borrachona. Aquilo era só space cookies e bagaço.
No livro vai ainda mais ao pormenor. Foi uma orgia de drogas: ela snifou uma linha de coca (white rabbit), comeu cogumelos, fumou do narguilé, bebeu cenas maradas.
A mim tu nunca me enganaste, ò santolas.

 

Dissimulada.
Na rtp1 está a decorrer o festival da canção e estou encolhida em posição fetal devido à vergonha.
Vergonha porque um destes conjuntos de sons distorcidos, vai-nos representar perante a Europa. Ainda não percebi porque é que a Sílvia Alberto não fugiu, devem estar a pagar-lhe bem. Aposto que ela tem tampões nos ouvidos. Da Tampax porque o resto não é suficientemente denso para afastar a poluição sonora.

Let’s just breathe.

Um céu azul escuro em forma de cúpula, a estrelas tal e qual pirilampos, o vento traz frio mas nem sinto, ele envolve-me, rodopia-nos lentamente, cheira a Boss Bottled e ao ouvido sussurra-me:



E ficamos ali. Um a respirar o outro.
Foi perfeito, o sonho que tive.
Ele não tinha cara.
E eu devo andar outra vez com um desequilíbrio hormonal.

Outro post sobre pessoas fofinhas

Ai é que irritam-me mesmo. "Sou tão fofinha e queridinha e mostro a toda a gente, e gosto de toda a gente, blá blá blá".
E atiram palavras importantes e cheias de significado do género adoro-te, gosto muito de ti, amor assim ao desbarato. Eu acho estranho porque para mim são palavras difíceis de articular, que só digo quando realmente as sinto.
Então quando me aparecem essas aberrações descompensadas a disparar essas palavras como se fossem umas metralhadoras, não consigo deixar de lhes mandar um olhar de desprezo. Porque depois essas palavras ditas por essas coisas perdem todo o valor, de tão gastas que estão.
Mas esta é só a minha opinião, e vocês sabem que tenho muito mau feitio e quando implico com uma coisa é de fugir.

Que estupidez

Tenho uma apresentação para fazer e estou tão stressada que não consigo fazê-la. Olho para o artigo e começo a passar-me e fico bloqueada.
Epá que inútil!
Quando andava no ciclo gostava muito de fazer chamadas anónimas com uma amiga minha da altura. Fingíamos que éramos de uma rádio qualquer, fazíamos uma pergunta e se a pessoa acertasse, dizíamos para ela se dirigir à radio da terrinha para levantar o prémio.  O slogan era "rádio banana, a rádio que não engana".
Anos mais tarde o karma lá fez das suas e hoje de manhã fartei-me de receber telefonemas anónimos com um gajo a arfar. O caricato é que eu recebi estes telefonemas no meu local de trabalho. E a chamada só podia ter sido interna, porque o telefone do meu laboratório não tem ligação externa. Como estava lá um amigo meu que tem assim umas brincadeiras meias coisas, mas até divertidas, pensei que era ele. Na primeira ri-me "oh x és tão parvo", na segunda "vá, já te ias ocupar", a terceira chamada recebi-a com ele à minha frente "ups, afinal não és tu", na quarta o gajo nem teve tempo de inspirar para arfar porque desliguei logo.
Isto é no que dá trabalhar numa instituição pública cheia de tarados com muito tempo livre em mãos.
 

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